UM PAÍS MAIS HUMANO

Nossa população cresceu 12,3% nos últimos dez anos, segundo o censo do IBGE. Chegamos a 190,7 milhões de brasileiros, distribuídos ao longo de um território continental, rico, fértil, dadivoso e que apresenta uma estrutura social mais equânime e menos injusta depois dos dois mandatos vitoriosos do presidente Lula.
Descobrimos através do censo de 2010 que houve um crescimento impressionante de nossa população urbana, que agora chega a robustos 84,53%. O Brasil rural, hoje um exemplo de trabalho e produtividade, todavia, tem bem menos gente. Nossas grandes capitais já são metrópoles, com todas as qualidades e todas as mazelas que isso acarreta.
Já sabemos que as mulheres são maioria, algo como quase 4 milhões a mais que os homens. Nada mal para um país que em menos de um mês será governado pela sua primeira presidenta, a companheira Dilma Rousseff.
Em uma década algumas cidades apresentaram crescimento notável. E o melhor é que as campeãs de desenvolvimento estão fora do “sul maravilha” ou das regiões mais desenvolvidas. É uma notícia espetacular! Durante a “Era Lula” Palmas (TO) cresceu 66,21%; Boa Vista (RR) alcançou os 41,73%; Macapá (AP), 40,45%; Rio Branco (AC), 32,69%; Manaus (AM), 28,22%; Porto Velho (RO), 27,46%. As populações cresceram, permaneceram em suas cidades por terem mais trabalho, mais oportunidades, melhor condição de vida, melhor saúde e educação de qualidade. O brasileiro ficou mais em sua terra natal, junto de suas raízes e dos que lhe são caros aos sentimentos, por não ter mais que se aventurar no eixo São Paulo/Rio de Janeiro ou nos Estados mais desenvolvidos do sudeste e do sul. Prova disso é que as capitais mais desenvolvidas tiveram menor crescimento, como Curitiba (a que mais cresceu no Sul e Sudeste) com 10,5%, enquanto São Paulo teve apenas 7,76%.
Temos 67,6 milhões de domicílios, dos quais 6,1 milhões estão vazios. Isso demonstra, na justa medida, que a questão habitacional está equacionada, especialmente depois dos programas sociais do governo Lula, como o “Minha Casa, Minha Vida”. Em dez anos atingimos o número de 3,3 moradores por domicílio contra os anteriores 3,75. Portanto, há mais gente no país com casa própria.
Um número, particularmente, despertou a atenção e encheu-me de alegria: estamos com expectativa de vida maior, o que denota melhor qualidade de vida, especialmente para os mais idosos. Temos 23.760 pessoas com mais de 100 anos de idade! E desses abençoados brasileiros exatos 3.525 vivem na Bahia, a terra da felicidade! Deles, uma assume o papel de exemplo de vitalidade, lucidez e amor ao Brasil e seu povo, a querida Dona Canô, mãe de Caetano Velloso e de Maria Bethânia.
Mulheres e homens que dedicaram suas vidas às suas famílias e ao seu país estão vivendo mais, com melhores condições de subsistência e mais saúde. Não faz tempo, a expectativa de vida do brasileiro era de pouco mais de 60 anos. Um indicador ruim, decorrente de um país subdesenvolvido e com graves problemas estruturais. Hoje a média de vida de nossa população chega aos 73 anos. Haverá de aumentar ainda mais por conta de um país que já desenvolve políticas sociais modernas e responsáveis, mas não deixa de ser um salto muito expressivo e digno de comemoração.

TRAJETÓRIA DA VITÓRIA E PERSPECTIVA PARA O FUTURO

A eleição presidencial de 2010 que terminou na última semana, felizmente com a vitória de Dilma Rousseff, foi uma disputa travada não, somente, no período de quatro meses da campanha eleitoral, foi o resultado da disputa entre dois projetos políticos, antagônicos, representados por PT e PSDB. Desde a eleição de FHC, em 1994, o Brasil passou por uma polarização política, que levou ao fortalecimento destes dois partidos e ao enfraquecimento das outras legendas, que se tornaram satélites, ou até mesmo foram engolidas pelas maiores.
Durante os oito anos do governo FHC/PSDB foi implantado um projeto neoliberal, privatista, de esvaziamento do estado brasileiro, que deixou as forças econômicas controlar a sociedade. O resultado disso foi uma ampliação das desigualdades entre os brasileiros. O PT foi o partido que conseguiu colocar-se como oposição a esse projeto, e que apresentou uma alternativa a este modelo, que pode ser implantada a partir da vitória de Lula em 2002. Durante seus quase oito anos de mandato, Lula/PT fez retroceder a política neoliberal de FHC. Manteve a base econômica da estabilização da moeda, mas redirecionou o esforço do Estado para dentro do país. Fortaleceu o mercado interno e diversificou as parcerias econômicas do Brasil. Isso possibilitou o aporte de novos recursos para o orçamento brasileiro, e o Governo Lula não hesitou em combater as desigualdades sociais. Programas de transferência de renda iniciaram a inclusão de uma significativa parcela da população na roda da economia, fortalecendo, ainda mais, o mercado interno, gerando empregos no país.
O final do Governo Lula se aproximou e sua sucessão tornou-se uma “encruzilhada” para o Brasil. Ou optava-se pela continuidade do projeto de inclusão social e de desenvolvimento nacional do Governo Lula, ou voltava-se para o plano neoliberal, de fortalecimento das forças econômicas do mercado. Essa foi à disputa travada neste período.
Sabidamente, o Presidente Lula antecipou a escolha do nome da sua sucessora, e indicou a Ministra Dilma, lançando o tal jogo plebiscitário. A oposição, com medo de competir com a popularidade de Lula, não lançou seu candidato antecipadamente, lançando um velho conhecido da população, José Serra, e optou por um suposto embate na comparação das biografias. A diferença entre as candidaturas Dilma e Serra, inicialmente, foi a de que Lula conseguiu unir, desde o início, os partidos da sua base aliada em torno do nome de Dilma, enquanto, a oposição partidária ao Governo Lula, representada pelo PSDB ficou dividida, pode se disser, até o primeiro turno das eleições.
Estabelecidas as candidaturas e iniciado o período eleitoral, a população tomou conhecimento da indicação de Lula, que transferiu incrivelmente uma grande parcela de sua popularidade para Dilma, que avançou nas pesquisas de intenção de voto. A oposição não se posicionava contra o Governo Lula, e não explicitava seu programa, nem defendia seu passado como governo, e só ia perdendo espaço no eleitorado. Nessa primeira fase da campanha Dilma nadou de braçada.
Ao perceber que a vitória de Dilma se concretizaria no primeiro turno, a oposição pautou a eleição não mais no campo programático nem nas biografias dos candidatos, mas direcionaram suas forças para uma campanha difamatória da candidata Dilma e de sua equipe. A grande mídia liderou esse processo, reproduzindo factóides ligados à religiosidade e a opção sexual de Dilma. Passou a atacar a competência de Dilma e criou uma rede de boataria que se iniciava na internet e era replicada pelos meios de comunicação. Foi uma campanha, reconhecidamente, classificada como suja, mas que conseguiu retirar de Dilma, no primeiro turno votos na quantidade suficiente para que a disputa fosse para o segundo turno. No entanto, não foi deslocada para a candidatura Serra, que representava a oposição, e sim para a “suposta” terceira via representada por Marina Silva.
No segundo turno, todo esse esforço de retirada de votos da candidatura Dilma regrediu, mostrando o quanto a população rejeita o modelo neoliberal representado pelo PSDB e sua candidatura, Serra. O favoritismo da candidatura Dilma confirmou-se, com a eleição de Dilma Rousseff com 56% dos votos válidos, sendo a segunda maior votação da história do Brasil, que elegeu sua primeira Presidenta.
A eleição de Dilma confirma a intenção da sociedade brasileira em avançar na pauta positiva do Governo Lula que indicava: soberania nacional, desenvolvimento econômico, distribuição de renda, inclusão social e liberdades políticas. E, ainda, trouxe um contexto favorável que é a futura configuração do Congresso Nacional, amplamente favorável a Presidenta Dilma, o que Lula não teve, tendo que negociar com os partidos e abrir mão de alguns importantes elementos de seu projeto. Neste ponto, Dilma poderá aprofundar essa pauta positiva, por herdar um país já no rumo das mudanças estruturais que acredita ser a correta e por contar com uma base congressual mais sólida. Além disso, Dilma está posta dentro do pólo progressista da América Latina, que desde a eleição de Hugo Chaves e Lula vem se concretizando na América Latina, em especial na América do Sul, com um projeto de integração regional e antiimperialista.
Por estes motivos apresentados, de um contexto geral, sem falar dos avanços setoriais do Governo Lula e do projeto de Dilma para cada um deles, é que confio que a Presidenta Dilma possa realizar um mandato tão bem sucedido quanto o do Presidente Lula, sendo mesmo uma continuidade deste trabalho, respaldada pela sociedade brasileira que pela primeira vez na democracia republicana brasileira, aceitou a indicação de um presidente para sua sucessão.


Por José de Paula Santo - Membro da JPT do Vale do Paraíba

Caminhada do Movimento Negro

Em defesa da Educação Publica

Ato em Defesa do Meio Ambiente com Dilma Presidente

É importante a nossa participação!

Convite Ato pró - Dilma na PUC - SP

Contra o Derrotismo e o Voto Nulo

Por José R. Mao Junior (Professor do IFSP e vocalista dos Garotos Podres) e Lincoln Secco (Professor da FFLCH - USP)
 
O Partido dos Trabalhadores (PT) sempre combinou uma enorme capacidade de chegar aos lugares mais recônditos da alma brasileira com uma incompetência estratégica ímpar.
Só assim se explica a disseminação de um sentimento derrotista que recorta o corpo político da esquerda desde a sua base militante e simpatizante até a cúpula da campanha de Dilma Roussef. Os petistas são os únicos capazes de transformar uma vitória esmagadora no primeiro turno numa derrota política, permitindo que as campanhas localizadas do adversário, outrora inúteis, consigam adquirir massa crítica capaz de desencadear uma reação em cadeia contra a candidata petista.
Há em curso uma guerra subterrânea feita particularmente na Internet. Ela dissemina duas idéias daninhas: o voto nulo e a derrota inevitável. Evidentemente, a abstenção eleitoral é decisão autônoma de grupos políticos de esquerda, porém visam apenas o público pequeno (mas por vezes influente) que os conhece. Um público de esquerda e não de direita. Por isso, o voto nulo é um voto no PSDB.
A segunda idéia é a da inevitabilidade da derrota. Pululam boatos de origem duvidosa com críticas à candidata e à Lula e, especialmente, sobre o reacionarismo inato da população paulista, onde o PSDB governa há muitos anos (o que explicaria a impossibilidade de conquistar votos paulistas). Evidentemente, isto só interessa aos adversários. O fato é que não existe povo naturalmente conservador. No Estado de São Paulo Dilma obteve 37,31% dos votos contra 40,66% do adversário. Da diferença de cerca de 14 milhões e meio de votos que ela obteve sobre o segundo colocado, quase nove milhões foram votos paulistas. Nem precisamos lembrar que o PT já governou as mais importantes cidades paulistas, como Ribeirão Preto, Franca e Campinas (para não citar a capital e os municípios da Grande São Paulo).
Os conhecedores das fabulosas histórias sobre as sabotagens na II Guerra Mundial, feitas pela divisão Skorzene, sabem que os falsos boatos eram tão graves que a punição era o fuzilamento. A contra-ofensiva neste campo já vem sendo realizada por Dilma. Ela tem mostrado que a vitória do PSDB significaria a privatização de nossa maior riqueza futura (o Pré-Sal) e uma mudança de grandes proporções na correlação de forças políticas na America Latina a favor de uma corrente política que apoiou recentemente golpes contra Chavez, Zelaya e Corrêa. Não é por acaso que o candidato tucano e seus apoiadores da imprensa tenham feito estranhas reuniões no Clube Militar...
Votar Nulo é Apoiar Serra! Não ao Voto Nulo!
 
Dilma Presidente!

EM DEFESA DA JUVENTUDE

JOVENS CATÓLICOS E O PROCESSO ELEITORAL
 
O processo eleitoral nos desafia a refletir sobre que tipo de projeto de desenvolvimento se coloca para a sociedade brasileira, em especial para a juventude. A despeito dos largos passos dados nos últimos anos na construção da pluralidade religiosa e no combate a intolerância, temos assistido no Brasil um processo fundamentalista de criminalização da atividade política de quem, a partir da fé e do envolvimento comunitário, quer transformar a realidade. Ao mesmo tempo, este processo cria uma indevida utilização dos preceitos religiosos para o benefício de uma candidatura escondendo, por trás do discurso da moral, a posição política daqueles que querem de volta o conservadorismo e a lógica neoliberal para o centro do comando do executivo federal do país.
Assim como dezenas de intelectuais, agentes de pastoral, bispos, padres, religiosos e religiosas nós, jovens católicos abaixo-assinados, posicionamo-nos em defesa de um Brasil justo, livre e igualitário e combatemos o retrocesso conservador representado pela candidatura do tucano José Serra (PSDB). Sabemos a partir do que fez à frente do poder público como Prefeito de São Paulo, Governador e Ministro do governo FHC que, apesar da pele de cordeiro, o candidato tucano representa o retorno ao receituário neoliberal, ao achatamento do salário mínimo, às privatizações, ao tratamento truculento aos movimentos sociais e às grandes taxas e impostos, além de tratar a juventude e os demais temas sociais que nos atingem direta ou indiretamente como casos de polícia, e não como base para políticas públicas específicas. Em outras palavras, o desrespeito à vida, à dignidade humana e a paz!
Recordamo-nos das grandes lutas travadas pelos movimentos populares contra os desmandos da Era FHC e, por isso, temos clareza de que um eventual Governo José Serra significaria grandes prejuízos às políticas de juventude, com fechamento dos espaços de diálogo com as organizações juvenis, redução dos recursos para os programas sociais e fortalecimento das políticas repressivas, com a caracterização de políticas de extermínio da juventude, notadamente a juventude negra. Além disso, a proposta de redução da maioridade penal, criminalizadora da juventude, que ataca os efeitos e não as causas, ainda hoje vigente no Senado, amplamente combatida pelos movimentos de juventude, pelas igrejas, pela CNBB e pela própria Conferência Nacional de Juventude, parte dos aliados conservadores do PFL/DEM que estão como vice na chapa de Serra.
Ao contrário do que vivemos no governo FHC assistimos no governo Lula a uma série de avanços no conjunto das políticas sociais e no diálogo com as organizações populares. Com forte colaboração da ministra Dilma Roussef a juventude brasileira participou de um importante processo de consolidação das políticas de juventude com a criação da Secretaria e do Conselho Nacional da Juventude, a realização da I Conferência Nacional de Políticas Juventude e recente aprovação da PEC da Juventude que assegura no texto da Constituição os/as jovens como sujeitos de direitos. Os próximos passos, que não podem ser ameaçados por um retrocesso, são a consolidação do Estatuto Nacional de Juventude e do Plano Nacional de Juventude.
A juventude católica abaixo-assinada saúda a candidata Dilma Roussef pela sua posição clara em defesa da dignidade humana, em defesa da juventude e compreende que em seu governo assistirá a continuidade de políticas como o PROJOVEM, PROUNI e Praças da Juventude, ao contrário das práticas dos governos de Serra (como prefeito e governador de São Paulo), marcados pelo autoritarismo e pela repressão ao movimento social.
Não podemos nos calar diante da leviana utilização do discurso religioso como forma de ofender a candidata Dilma Roussef. É evidente o respeito de Dilma aos valores cristãos, à unidade na diversidade, a dignidade da pessoa humana e a defesa da juventude. Acreditamos que a sua história se confunde com a luta pela democracia, pela liberdade religiosa e pela liberdade de imprensa. Não podemos acreditar na enxurrada de mentiras divulgadas diariamente com interesse de difamar a candidata.
Precisamos assumir com ousadia o nosso desafio militante e lançarmo-nos numa grande rede contra a mentira e defesa da juventude. Dilma concretiza, na presidência, a opção preferencial que vivemos enquanto comunidade católica na América Latina: a opção por todos e todas, especialmente por aqueles/as que mais precisam, os/as pobres e os/as jovens. Converse com seus colegas, amigos/as, vizinhos/as, colegas de trabalho e comunidade. Acesse o site www.dilma13.com.br e veja a versão verdadeira das muitas mentiras divulgadas pela internet, enfim, vamos as urnas eleger Dilma 13 e continuar nas ruas em trincheira por um Brasil livre, soberano e democrático.

Sou católico, Sou Jovem, Sou Dilma! No dia 31 de outubro vote 13!

Brasil, 18 de outubro de 2010.

Brasil, Ódio ou Esperança?

A candidatura Serra assumiu de vez e irreversivelmente a feição de uma direita anacrônica, reacionária e intolerante. Cada vez mais, atrai o que há de pior na política nacional: fundamentalistas religiosos, membros da TFP e da Opus Dei e até mesmo nos ataques do submundo da internet indivíduos que pertenceram à juventude nazista e aos órgãos de repressão da ditadura. Virou uma espécie de Tea Party tupiniquim, uma UDN paulista, que julga ser sua missão salvar o país daqueles que vêm mudando a injusta ordem política e social do Brasil. É uma candidatura que exala o ressentimento de uma velha elite que vê alarmada a ascensão de novas forças sociais, que perdeu o poder e tenta reconquistá-lo a qualquer custo. A candidatura Serra é a candidatura do ódio.
Não adianta apelar para a biografia da juventude do candidato. Uma candidatura é uma construção coletiva. O que interessa é o quê e quem ela representa. E a candidatura Serra representa os interesses dos setores mais conservadores e reacionários do espectro político brasileiro, bem como de parcelas antigas da classe média que não absorveram bem a ascensão de milhões de pobres ao mercado de consumo e à cidadania. Ela também tem um forte componente regional, pois é muito centrada no Sudeste, especialmente em São Paulo, estado que vem perdendo hegemonia política e econômica, exatamente pela falta de sincronia com as mudanças estruturais que deram um novo dinamismo ao Brasil a partir do governo Lula.

A candidatura Serra representa retrocessos significativos na vida política do país.

Em primeiro lugar, haveria retrocessos substanciais na política externa. Serra nunca escondeu sua aversão ao que ele chama desdenhosamente de “integração cucaracha”. Há poucos meses, chegou a dar agressivas e desastrosas declarações qualificando o Mercosul de “farsa”e “desastre” para os interesses nacionais. A sua equipe de embaixadores conservadores de pijama recomenda o fechamento de embaixadas em países do chamado Terceiro Mundo, esterilizando o esforço de expansão da representação brasileira no planeta, e a concentração da nossa política externa nos países “que importam”, isto é, EUA, UE, Japão, etc. Ainda não chegou aos ouvidos e às mentes da candidatura Serra, saudosos do projeto ALCA, que houve notáveis mudanças na geoeconomia e geopolítica mundiais. Nos últimos anos, os países emergentes vêm exibindo dinamismo econômico e comercial superior ao das nações mais avançadas, muito afetadas pela crise. Assim, a ênfase do governo Lula na cooperação Sul-Sul, que foi conceituada preconceituosamente de “ideológica, revelou-se, na realidade, pragmaticamente muito bem-sucedida. Seus alentados superávits, que não podem ser explicados apenas pelos preços das commodities, foram de fundamental importância para a superação da vulnerabilidade externa da nossa economia, que predominava no governo FHC/Serra. O enorme avanço do protagonismo internacional do Brasil, construído ao longo do governo Lula, se deve, em grande parte, à ênfase na integração regional e a essa aposta estratégica na articulação com os demais países emergentes. A candidatura Serra, defende a volta a era FHC e ao alinhamento com os interesses da única superpotência, com graves prejuízos à integração Sul Americana e a nossa inserção soberana no cenário mundial. Outro campo no qual teríamos retrocessos é o social. Obviamente, Serra não encontra espaço político para defender a extinção de programas como o Bolsa Família, o Prouni, o Luz para Todos e outros programas sociais de alto impacto na distribuição de renda e na expansão das oportunidades. Contudo, não há compromisso da candidatura PSDB/DEM para que a distribuição de renda e a eliminação da pobreza tenham centralidade, como tiveram no governo Lula e como teriam num Governo Dilma. As forças conservadoras que apóiam Serra sempre foram muito críticas, em relação a esses programas. Por interesses objetivos no gasto e investimentos públicos e por ideologia, esses setores consideram que a eliminação da pobreza e a distribuição de renda são fundamentalmente variáveis dependentes do crescimento econômico. São problemas que caberia essencialmente ao “mercado” resolver. Quaisquer desvios relativamente a esse ideário liberal são encarados, por tais setores, como “populistas”. Portanto, é altamente provável que esses programas sejam, de algum modo, “revistos”, ao sabor das exigências “orçamentárias” e das conveniências econômicas e fiscais dos interesses estratégicos das grandes empresas privadas.
Alguns programas poderiam ser mais afetados. Um deles seria o da Reforma Agrária, pois a candidatura Serra está umbilicalmente associada aos setores mais retrógrados do campo, que resistem a reconhecer a relevância dos programas de apoio a agricultura familiar, como o fortalecido PRONAF, e as políticas comprometidas com os assentamentos agrários. Outro seria o programa de quotas para afro-descendentes nas universidades, que faz parte de uma política maior de afirmação dos direitos dos afro-descendentes brasileiros. Esse programa foi duramente bombardeado pela direita que apóia Serra. Os setores conservadores que apóiam a candidatura PSDB/DEM confundem raça com racismo e ressuscitaram o velho mito da “democracia racial” brasileira. Para eles, não há racismo no Brasil. Portanto, políticas de combate ao racismo seriam, nessa visão distorcida, inúteis e até mesmo contraproducentes, já que introduzem “valores racistas numa sociedade não-racista”. Serra está abertamente comprometido com a continuidade do silêncio institucional e político em relação ao racismo.
Por tudo isso, é razoável afirmar que a candidatura Serra, representa, a passividade frente a desigualdade social e a condição de pobreza que historicamente atingiu vastas parcelas da população, ou pelo menos a ausência de novos progressos mais significativos e pró-ativos na eliminação da pobreza e distribuição de renda. Num governo PSDB/DEM, a centralidade caberia ao capital e às conveniências do “mercado”. Em contraste, a vitória de Dilma asseguraria a continuidade, a intensificação e a expansão do esforço distributivo realizado pelo governo Lula, que foi de fundamental importância para o enfrentamento da crise e a dinamização do novo mercado interno de consumo de massas. O governo Lula retirou 28 milhões de pessoas da pobreza, o governo Dilma tem o compromisso fundamental de retirar as 21 milhões que ainda faltam.
O campo no qual teríamos o maior retrocesso seria o relativo à reconstrução do Estado brasileiro e do seu papel estratégico no desenvolvimento nacional. O antigo governo PSDB/DEM  privatizou o que pôde do patrimônio público, muitas vezes a preços aviltados, abriu a economia sem o contexto balizador de uma política industrial, humilhou e arrochou os funcionários públicos, sucateou as universidades federais, “terceirizou” funções próprias a servidores federais e extinguiu mecanismos estatais de apoio ao desenvolvimento. Deu impulso ao chamado “Consenso de Washington” que inspirou o governo FHC e o governo Serra em São Paulo. O governo FHC/Serra sucumbiu ideologicamente ao receituário neoliberal, que contribuiu decisivamente, com suas diretrizes antiestatais e antireguladoras, para a crise mundial, e que hoje é duramente criticado até mesmo nas nações avançadas que nos impuseram esse modelo. Serra, que em plena crise aumentou a carga tributária e vendeu o único banco que restava no Estado de São Paulo, ainda acredita nesse receituário desastroso. Se eleito, com certeza estudará novas formas de transferir patrimônio público para o setor privado e de limitar a “intervenção do Estado na economia”. O “desenvolvimentismo” juvenil de Serra é apenas uma pálida e envergonhada lembrança porque sua candidatura começa e termina no apoio irrestrito ao livre funcionamento das forças de “mercado”.

Um setor está particularmente ameaçado. O pré-sal e a Petrobrás. Sem dúvida alguma, a candidatura Serra fará tudo, se vitoriosa, para fazer com que o pré-sal seja explorado com base no modelo de concessão. Nesse modelo, fazem-se leilões dos campos de petróleo e a empresa ganhadora torna-se proprietária do óleo assim que a broca atinge as reservas. Com isso, a União perde o controle estratégico dos mega campos de petróleo do pré-sal. No modelo de partilha, proposto pelo governo Lula, o Estado mantém a propriedade e o controle do petróleo, mesmo após a sua retirada dos campos, e a empresa é remunerada pelos serviços de exploração e extração. Além disso, no modelo proposto por Lula/Dilma a Petrobrás se mantém como a maior operadora. A reversão ao modelo de concessão, implementado pelo governo FHC/Serra é completamente inadequado para os novos mega campos de petróleo e permitiria a venda do pré-sal às grandes multinacionais do petróleo, que estão de olho numa das últimas grandes reservas de hidrocarbonetos do planeta.  Entretanto, tal decisão seria uma tristeza para aqueles que, como Dilma, querem que os recursos do pré-sal sirvam para alavancar os investimentos nacionais e a inovação na cadeia produtiva de gás e petróleo, bem como novas condições de financiamento para as políticas sociais de combate a pobreza, as políticas educacionais e de sustentabilidade ambiental no Brasil.
Esses são alguns dos riscos concretos que a Candidatura do Ódio acarreta. A população precisa ficar a eles atenta. A candidatura Serra é um projeto que representa o aborto do futuro de um Brasil mais justo, solidário e soberano, que começou a ser construído por Lula/Dilma.  Em 2002, a candidatura Serra teve o medo como centro tático, porque era muito difícil defender a continuidade do governo FHC. Seu discurso na época foi amparado pela grave crise cambial, pelas políticas recessivas do FMI, pelo ambiente de forte especulação financeira e pelo apoio militante dos analistas de mercado que difundiam o medo frente a ameaça de perda completa da estabilidade econômica e risco de instabilidade institucional com um eventual governo Lula. Hoje, Serra repete o mesmo roteiro, tenta se dissociar do governo FHC que foi um dos principais formuladores e que serviu por oito anos. Não tem argumentos para comparar o governo FHC com o Governo Lula e fez muito pouco e para poucos no governo tucano de São Paulo. E assim, recorre ao ódio como eixo de sua campanha eleitoral. Mas a nossa convicção é que a esperança, que em 2002 derrotou o medo, agora irá derrotar o ódio. O Brasil que deu certo caminha para eleger a primeira mulher presidenta da República: Dilma.

 
Aloizio Mercadante

São Paulo, outubro de 2010

Dilma e a fé cristã

Em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha contrária aos princípios do Evangelho e da fé cristã.
Conheço Dilma Rousseff desde criança. Éramos vizinhos na rua Major Lopes, em Belo Horizonte.
Ela e Thereza, minha irmã, foram amigas de adolescência.
Anos depois, nos encontramos no presídio Tiradentes, em São Paulo.
Ex-aluna de colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava de orações e comentários do Evangelho.
Nada tinha de "marxista ateia".
Nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar, com violência, os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau-de-arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte.
Em 2003, deu-se meu terceiro encontro com Dilma, em Brasília, nos dois anos em que participei do governo Lula. De nossa amizade, posso assegurar que não passa de campanha difamatória -diria, terrorista-
acusar Dilma Rousseff de "abortista" ou contrária aos princípios evangélicos.
Se um ou outro bispo critica Dilma, há que se lembrar que, por ser bispo, ninguém é dono da verdade.
Nem tem o direito de julgar o foro íntimo do próximo.
Dilma, como Lula, é pessoa de fé cristã, formada na Igreja Católica.
Na linha do que recomenda Jesus, ela e Lula não saem por aí propalando, como fariseus, suas convicções religiosas. Preferem comprovar, por suas atitudes, que "a árvore se conhece pelos frutos",
como acentua o Evangelho.
É na coerência de suas ações, na ética de procedimentos políticos e na dedicação ao povo brasileiro que políticos como Dilma e Lula testemunham a fé que abraçam.
Sobre Lula, desde as greves do ABC, espalharam horrores: se eleito, tomaria as mansões do Morumbi, em São Paulo; expropriaria fazendas e sítios produtivos; implantaria o socialismo por decreto...
Passados quase oito anos, o que vemos? Um Brasil mais justo, com menos miséria e mais distribuição de renda, sem criminalizar movimentos sociais ou privatizar o patrimônio público, respeitado internacionalmente.
Até o segundo turno, nichos da oposição ao governo Lula haverão de ecoar boataria e mentiras. Mas não podem alterar a essência de uma pessoa. Em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se
encontrará uma única linha contrária ao conteúdo da fé cristã e aos princípios do Evangelho.
Certa vez indagaram a Jesus quem haveria de se salvar. Ele não respondeu que seriam aqueles que vivem batendo no peito e proclamando o nome de Deus. Nem os que vão à missa ou ao culto todos os domingos.
Nem quem se julga dono da doutrina cristã e se arvora em juiz de seus semelhantes.
A resposta de Jesus surpreendeu: "Eu tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; estive enfermo e me visitastes; oprimido, e me libertastes..." (Mateus 25, 31-46). Jesus se colocou no
lugar dos mais pobres e frisou que a salvação está ao alcance de quem, por amor, busca saciar a fome dos miseráveis, não se omite diante das opressões, procura assegurar a todos vida digna e feliz.
Isso o governo Lula tem feito, segundo a opinião de 77% da população brasileira, como demonstram as pesquisas. Com certeza, Dilma, se eleita presidente, prosseguirá na mesma direção.

FREI BETTO, frade dominicano, é assessor de movimentos sociais e escritor, autor de "Um homem chamado Jesus" (Rocco), entre outros livros. Foi assessor especial da Presidência da República (2003-2004, governo Lula).

Respeitemos a dor de Mônica Serra

Ex-aluna lembra que Mônica Serra, que acusou Dilma de “matar criancinha”, já fez um aborto

Está circulando na Internet. Mas, o e-mail tem nome e endereço.

“Mônica Serra já fez um aborto e sou solidária à sua dor, afirma ex-aluna da mulher do candidato Serra”.
Sylvia Monica Serra foi professora de dança na Unicamp

O desempenho do presidenciável tucano, José Serra, no debate do último domingo pela TV Bandeirantes, foi a gota d`água para uma eleitora brasileira.

O silêncio do candidato diante da reclamação formulada pela adversária, Dilma Rousseff (PT) de que fora acusada pela mulher dele, a ex-bailarina e psicoterapeuta Sylvia Monica Allende Serra, de "matar criancinhas", causou indignação em Sheila Canevacci Ribeiro, a ponto de levá-la até sua página em uma rede social, onde escreveu um desabafo que tende a abalar o argumento do postulante ao Palácio do Planalto acerca do tema que divide o país.

A coreógrafa Sheila Ribeiro relata, em um depoimento emocionado, que a ex-professora do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Monica Serra relatou às alunas da turma de 1992, em sala de aula, que foi levada a fazer um aborto no quarto mês de gravidez.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Brasil, na noite desta segunda-feira, Sheila deixa claro que não era partidária de Dilma ou de Serra no primeiro turno: Votei no Plínio (de Arruda Sampaio), declara.

Da mesma forma, esclarece ser apenas uma eleitora, com cidadania brasileira e canadense, que repudiou o ambiente de hipocrisia conduzido pelo candidato da aliança de direita, ao criminalizar um procedimento cirúrgico a que milhões de brasileiras são levadas a realizar em algum momento da vida.

Sheila, durante a entrevista, lembra que no Canadá este é um serviço prestado em clínicas e hospitais do Estado, como forma de evitar a morte das mulheres que precisam recorrer à medida drástica e contundente, como fez questão de frisar.

No texto, intitulado “Respeitemos a dor de Mônica Serra”, Sheila Ribeiro repete a pergunta de Dilma, que ficou sem resposta:

Se uma mulher chega em um hospital doente, por ter feito um aborto clandestino, o Estado vai cuidar de sua saúde ou vai mandar prendê-la?

LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA:

Em editorial, o Estado de S. Paulo apóia Serra

A acusação do presidente da República de que a Imprensa “se comporta como um partido político” é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside.
E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre “se comportar como um partido político” e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.
Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.
Efetivamente, não bastasse o embuste do “nunca antes”, agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder.
É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir.
O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.
Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa – iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique – de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana.
Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.
Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia – a começar pelo Congresso.
E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o “cara”. Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: “Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?”

Carta aos Petistas!

Companheiras e companheiros

Como vocês já devem estar sabendo, nestas eleições volto a disputar uma vaga na Câmara de Deputados. E gostaria de, mais uma vez, estabelecer um diálogo especial com todos os filiados do PT. Já disse, na carta que escrevi a vocês em 2006, que, para mim, a militância política só se justifica se for “em razão de um projeto coletivo, de uma missão, de um sonho, de uma causa”. E é dessa forma que quero começar esta conversa, quatro anos depois – período no qual exerci meu sexto mandato de deputado federal, e o Brasil se transformou, sob o comando de Lula.
Nesses últimos quatro anos exerci pela primeira vez um mandato como deputado da base de sustentação do governo. Nessa nova fase, pude resgatar a minha pauta política, interrompida em 2002 quando fui candidato ao Governo de São Paulo e requalificar minha militância com o aprendizado destas novas tarefas e com a defesa das conquistas do nosso governo.
Na campanha para governador percorri o estado todo e conheci profundamente as riquezas e as mazelas de São Paulo. A presidência nacional do PT propiciou meu contato com as diversas forças do partido, com a grandeza e com os problemas da sua militância. E, acima de tudo, o fato de conduzir o PT nos primeiros anos de governo me colocou no centro da construção do nosso projeto político. A crise de 2005 revelou o quanto subestimamos a radicalidade da disputa política e me impôs uma reflexão sobre os nossos erros e limitações.
De certa forma, esses acontecimentos todos remetem à minha experiência e fazem parte da história da minha militância. A radicalidade da disputa política e ideológica no Brasil eu já tinha presenciado na guerrilha, como preso político e na construção do PT. Ver o enfrentamento e a negociação como necessidade para a construção de saídas políticas e entendê-los não como imposição, mas como condição para a realização da democracia, eu já havia aprendido no convívio com Ulysses Guimarães, Lula, Plínio de Arruda Sampaio, Mario Covas e outros, durante a Constituinte de 1988.
Entretanto, assim como a ação impiedosa da mídia na crise de 2005 me remeteu às lembranças tenebrosas da tortura sofrida nos porões da ditadura militar, não tenho dúvida da semelhança entre a solidariedade recebida de diversos companheiros e companheiras e aquela que havia entre os que lutavam contra a ditadura e entre os presos políticos.
As visitas à minha casa, o carinho explícito de companheiros do governo, o convite do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para ministrar um curso de formação política, a ajuda inestimável de dirigentes petistas na campanha de 2006 – alguns deles inclusive candidatos iguais a mim – e a forma destemida como a militância defendeu o PT foram atitudes que tiveram o mesmo valor da do soldado que, mesmo me vigiando na prisão, secretamente me deu água após uma sessão de pau-de-arara. Ou da dos estudantes em 1968, delegados como eu, do Congresso da UNE de Ibiúna recém derrubado, que cantavam “A UNE somos nós, nossa força e nossa voz” diante do ônibus que levaria nossos dirigentes para a cadeia. Não tenho dúvidas de que sem essas manifestações eu não teria tido como superar aquelas dificuldades e voltar a enfrentar o desafio de ser, novamente, deputado federal.

Apenas 11 sempre entre os melhores

Somente 20 parlamentares ficaram entre os mais bem avaliados pelos jornalistas nos quatro anos da atual legislatura. Mas só 11 se classificaram para a finalíssima em todas as cinco edições do Prêmio Congresso em Foco. Saiba quem são eles

Estar sempre na relação dos parlamentares mais bem avaliados pelos jornalistas é reconhecimento para poucos. Dos 594 congressistas, apenas 20 figuraram entre os finalistas nas quatro edições do Prêmio Congresso em Foco durante a atual legislatura. O seleto clube dos congressistas mais bem avaliados pelos jornalistas ao longo de todo o atual mandato é composto por oito senadores e 12 deputados, de nove partidos políticos e 11 unidades da Federação.

O PT, com cinco nomes, e o Psol, com três, são as legendas com maior número de representantes entre os parlamentares mais destacados na primeira etapa da premiação. O PSDB, o PCdoB, o PMDB, o DEM e o PSB têm dois cada. PDT e PV aparecem com um representante. As bancadas de São Paulo, com cinco finalistas, e do Rio Grande do Sul, com quatro, são as que acumulam mais indicações. Rio de Janeiro e Pernambuco, com duas cada, vêm em seguida. A lista é composta ainda por congressistas do Paraná, da Bahia, do Maranhão, do Amazonas, do Espírito Santo, do Distrito Federal e de Goiás.

Desde que o prêmio foi criado, em 2006, 90 parlamentares (61 deputados e 29 senadores) avançaram ao menos uma vez para a segunda etapa, aquela em que o internauta define a ordem de classificação dos indicados, em alguma das categorias.

Desses, porém, somente 11 ficaram entre os finalistas nas cinco edições – que inclui ainda o último ano da legislatura passada.
São eles quatro senadores: Arthur Virgílio (PSDB-AM), Eduardo Suplicy (PT-SP), Renato Casagrande (PSB-ES) e Pedro Simon (PMDB-RS).

E sete deputados: Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Chico Alencar (Psol-RJ), Fernando Gabeira (PV-RJ),
Gustavo Fruet (PSDB-PR), José Carlos Aleluia (DEM-BA), José Eduardo Cardozo (PT-SP) e Luiza Erundina (PSB-SP). Na primeira edição, Casagrande concorreu ainda como deputado.

Também desfrutaram de boa avaliação dos jornalistas, nesse período, outros quatro parlamentares que contabilizaram quatro indicações para a fase final – uma delas por seu trabalho na legislatura passada, e outras três por seu desempenho na atual. Os deputados Beto Albuquerque (PSB-RS), Henrique Fontana (PT-RS), Miro Teixeira (PDT-RJ) e o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) só ficaram de fora uma vez da lista dos melhores desde a criação do prêmio.

A seleção dos finalistas deste ano foi feita por 183 jornalistas que cobrem as atividades da Câmara e do Senado. Ao todo, 31 deputados e dez senadores concorrem na categoria de melhor representante da população no Congresso. Outros dez parlamentares que não foram pré-selecionados para essa categoria disputam o título de congressista mais atuante em áreas específicas, como a defesa da saúde e da educação.


A relação dos finalistas este ano traz nove nomes que não haviam figurado entre os mais votados em nenhuma das outras edições. São eles: a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) e os deputados Darcísio Perondi (PMDB-RS), Domingos Dutra (PT-MA), Fátima Bezerra (PT-RN), Gastão Veira (PMDB-MA), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Índio da Costa (DEM-RJ), José Genoino (PT-SP) e Luiz Couto (PT-PB).

Em sua edição 2010, o Prêmio Congresso em Foco conta com o apoio da Ambev, da Petrobras, da Associação Nacional dos Peritos Federais Criminais (APCF), da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (Anadef), do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Bar e Restaurante Dudu Camargo e do Movimento + Feliz.

PT São Paulo faz página para candidaturas proporcionais

O site do PT São Paulo fez uma página para o eleitor conhecer a trajetória dos candidatos a deputados estaduais e federais por São Paulo.

Na página, os candidatos informam seu número, região de atuação, quais as propostas para o mandato e, para eles, qual é o maior problema de nosso estado e uma proposta de solução.

Nossa equipe já enviou as informações do Genoino e já está tudo disponível no site.

Acesse e conheça a bancada estadual, que vai ajudar Mercadante a colocar São Paulo no rumo do desenvolvimento e a bancada federal que ajudará Dilma a continuar construindo o Brasil que queremos!

É 1313!

Clique aqui e conheça a página!

Eleições e educação: dos palanques aos compromissos de fato

Semana passada, a CNTE lançou sua plataforma educacional para as eleições 2010. Qualquer candidato pode assiná-la, caso concorde com as prioridades eleitas pela CNTE para se elevar a qualidade da educação pública e a valorização de seus profissionais.
Como não poderia ser diferente, o principal compromisso exigido pelos trabalhadores diz respeito ao cumprimento da Lei 11.738, sua vinculação à carreira, bem como a profissionalização e o reconhecimento dos demais educadores - os funcionários de escola - em planos de carreira unificados com o magistério ou próprios desse segmento de trabalhadores.
A partir de agora, cada Sindicato tem o compromisso de fazer chegar nossa pauta aos candidatos a governador, senador e deputados federal e estadual/distrital. A CNTE já está articulando a apresentação da Carta-Compromisso aos presidenciáveis e, tão logo consigamos (ou não) a adesão dos mesmos, divulgaremos em nossos meios de comunicação.
Uma das preocupações da CNTE em relação à política educacional refere-se ao caráter de continuidade das políticas articuladas com a sociedade civil e que constam das resoluções da 1ª Conferência Nacional de Educação. A visão sistêmica entre níveis e modalidades, a perspectiva de aumento do financiamento, a erradicação do analfabetismo, a formação qualificada e uma carreira digna para os servidores da educação não podem deixar de constar das plataformas educacionais dos candidatos, tampouco do novo Plano Nacional de Educação.
Nesta reta final de campanha eleitoral, convocamos cada um/a dos/as trabalhadores/as em educação brasileiros/as para observarem com atenção, e discutirem com seus colegas e estudantes, as prioridades da educação de sua cidade, estado e país. Vejam se as necessidades apontadas pelos candidatos atendem à demanda da comunidade escolar e se as mesmas são exequíveis. Não podemos mais cair em “contos demagógicos”. A educação é o passaporte para a plena cidadania e o voto consciente é mais que decisivo para a concretização do ideal de inclusão e bem estar de todo/a brasileiro/a.
Em tempo: lembramos que na próxima semana (16), a CNTE entregará no Supremo Tribunal Federal, no Congresso Nacional, na Presidência da República e no MEC, o dossiê sobre o descumprimento da Lei 11.738 em grande parte do país.

Emoção musical: Se o Brasil tá dando certo deixa na mão do PT!

O BRASIL NO RUMO CERTO

O Brasil, enfim, encontra seu futuro e ocupa o lugar que nos estava reservado desde sempre. Chegamos ao seleto grupo das oito maiores economias do mundo, ultrapassando a Espanha, dando um salto quantitativo na economia e qualitativo nos indicadores sociais que nos dão a segurança da recuperação de décadas de tempo perdido que foi recuperado pelo governo do presidente Lula. Brevemente, seremos a quinta economia mundial.
Não foi um passe de mágica e nem obra do acaso. Não existe fórmula miraculosa e nem “surfamos” em onda alguma. O Brasil está sendo governado com competência e seriedade, com visão de futuro e pés no chão, com humanismo e responsabilidade social. Uma equipe trabalhadora, comandada por um Estadista, vindo do Brasil profundo, das raízes de nosso povo mais sofrido, auxiliado diretamente pela ministra Dilma Rousseff, uma competentíssima executiva com larga experiência na gestão pública, que realizou em dois mandatos presidenciais uma revolução social e econômica que o Brasil merecia, precisava e cobrava de seus líderes políticos e de sua classe dirigente.
Muitos tiveram a oportunidade de fazê-lo, mas não o fizeram. Pior: fizeram ao contrário e na contramão dos interesses mais legítimos do Brasil. Privatizaram as melhores empresas da União a valores risíveis, dando imenso prejuízo ao patrimônio de nosso povo. Pioraram os indicadores sociais, achataram os salários, promoveram o rebaixamento das condições de vida da classe média e levaram os que viviam na pobreza ao limiar da miséria. Os anos anteriores ao governo do presidente Lula são a crônica de como empobrecer um país e levar seu povo à miséria. A comprovação disso são os vexatórios percentuais alcançados nas pesquisas de intenção de voto pelo candidato que representa esse tempo e essa maneira de governar e de maltratar país e povo…

TRE proíbe que cartaz da Apeoesp seja afixado em escolas




PSDB e DEM entraram com ação no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) contra a divulgação de cartaz do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), que aponta os nomes dos deputados que, em 2009, votaram a favor do Projeto de Lei Complementar nº 29, conhecido como PLC 29. Em decisão liminar, o juiz Luís Francisco Aguilar Cortez determinou a retirada dos existentes nas escolas.

“Nós achamos injusta a proibição, mas estão cumprindo a decisão”, afirma a Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp. “Por que o TRE-SP não proíbe a propaganda do Serra que divulga a história de dois professores na sala de aula, que é uma mentira?”

O PCL 29 arrebentou com o Plano de Cargos e Salários dos professores da rede estadual de ensino. Ele institui a prova de mérito para evoluir na carreira e receber até 25% de aumento. Ele prevê ainda que serão promovidos até 20% dos professores que atingirem uma pontuação pré-estabelecida numa prova. Ou seja, exclui 80% da categoria. Por isso, a Apeoesp foi contra o PLC 29. Ele, porém, foi aprovado.

A Secretaria Estadual de Educação elegeu a avaliação individual do professor como a grande saída para a péssima situação das escolas estaduais. Com isso, tenta jogar o foco dos problemas educacionais sobre o educador”, justifica Maria Izabel. “Entendemos que a educação vai além da relação professor-aluno em sala de aula e dos conhecimentos individuais de cada professor. Não basta, portanto, uma prova de conhecimentos do professor para que se assegure a qualidade de ensino.”

“Já pensou a gente aplicar uma provinha em cada deputado, para dar aumento apenas para uma minoria?”, questiona Izabel Noronha. “Da mesma forma, que eles não admitiriam a provinha, nós não concordamos com ela.. Por isso, agora, queremos dar o troco naqueles que votaram a favor da PLC 29 e contra os professores.”

" O Serra fez o Geraldo vai ampliar"


Este é o mantra da propaganda do "geraldinho" até quando teremos as tão citadas obras do Metro de São Paulo sendo usadas para fim eleitoreiro? Será que a população ainda acredita nisso?

2º Dia de Mercadante ocorre em 13 de setembro e mobiliza todo o estado.

A iniciativa visa promover em todo o estado, a partir das 6h, uma maciça mobilização com comícios, caminhadas, carreatas, “bandeiraços”, panfletagens e plenárias, entre outras atividades, envolvendo a participação de todos os diretórios municipais e zonais do partido, diretórios dos coligados, centrais sindicais, movimentos populares e outras representações. “Vamos apresentar nossas propostas para um estado em sintonia com o Brasil. O objetivo é mobilizar a todos para a campanha de Mercadante. Juntos, vamos preparar uma arrancada e levar o Mercadante ao segundo turno e à vitória”, disse Edinho.
O 1º Dia de Mercadante aconteceu em 13 de agosto, nas vésperas do início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. Desta vez, marca a reta final da campanha para o primeiro turno, 20 dias antes das eleições. Clique aqui e saiba as atividades que ocorreram em cada região.
No dia 17 é a vez da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, ganhar um dia inteiro de mobilização em todo o estado. Quem organização da iniciativa é do Comitê Suprapartidário coordenado pelo prefeito de Rio Claro, Du Altimari (PMDB).

Confira abaixo como será a programação em todas as localidades e participe!

Pacto pela Juventude: Genoino é o 1o deputado a assinar!


Genoino foi o primeiro deputado do Brasil a assinar o Pacto pela Juventude. “A juventude tem uma importância muito grande para mim. Comecei minha militância política na juventude inspirado por aqueles ideais de liberdade política, de opinião. Fui para o movimento estudantil que era o espaço de muita efervescência política, de muita liberdade, engajamento. Então, para mim, uma pauta política como esta, que mobiliza a juventude em prol de pautas políticas avançadas, é muito importante. Eu sempre digo que minha geração, a da Dilma, a mesma geração de Helenira Resende, Travassos, foi a geração do ‘É proibido proibir’. Lutamos por democracia, pelo direito a palavra. A juventude de hoje é a geração da oportunidade, da consolidação de direitos, da cidadania. Que conquistou o PROUNI, o PROJOVEM, renda, emprego. Então, eu acho fundamental apoiar estas iniciativas”, disse Genoino para o nosso blog.
As organizações juvenis representantes da sociedade civil no CONJUVE resolveram encampar a mobilização em torno do Pacto pela Juventude. A idéia é que os candidatos a presidência, ao senado, aos governos estaduais e parlamentos federal e estaduais se comprometam com as demandas apresentadas no pacto.


Pra vocês saberem mais sobre o pacto é só clicar aqui

O que os jovens querem?

                              
“Comecei a militar muito jovem e sempre tive muito contato com essa realidade. Em 2008, fui a primeira mulher eleita como secretaria de juventude do PT. Para mim é muito desafiador e muito gratificante, principalmente, por estar na linha de frente de uma campanha com essa importância para o Brasil”.

  Confira a entrevista:

Quais são as principais reivindicações da juventude hoje em dia?
Severine: O que sempre aparece na frente é educação e trabalho. Também existe a preocupação da juventude com segurança. Entra muito forte a questão do aceso a cultura, esporte e lazer. Ou seja, o interesse vai além de trabalhar e estudar. O reconhecimento das diversidades também são temas que a juventude fala muito.

Em termos de educação, o que a juventude espera das políticas de governo?
Severine: O ensino médio precisa ser reestruturado como um todo, ou seja, agregar o ensino médio com o ensino profissional. É importante buscar políticas da permanência na escola, assim como incentivar aqueles que largaram a escola para que concluam os estudos.
O governo Lula avançou muito nessa pauta. Com o ProUni, vários jovens carentes tiveram acesso a universidade. Agora, nós temos um gargalo bastante grande no ensino médio. O ensino médio do jeito que está não dialoga com a juventude. Não tem nenhum mecanismo que estimule o jovem a permanecer, ele não acha importante e entre estudar e trabalhar, ele vai optar por trabalhar.

Fale um pouco mais sobre cultura e lazer.
Severine: Ainda faltam equipamentos para lazer, esporte e para a produção cultural. Os jovens têm essa necessidade de reunir a galera para gravar um disco de Hip Hop, tocar um violão, etc.
A gente avançou muito nessas políticas com o programa Mais Cultura, com os Pontos de Cultura, mas é preciso avançar ainda mais nessas três áreas. É necessária a construção de espaços que dialoguem com esses três pontos: cultura, lazer e esporte. Isso que os jovens querem: espaços de referencia de juventude.

Sucesso do Governo Dilma precisa da eleição de Genoino, diz Padilha


O Ministro-Chefe da Secretaria de Relações Institucionais Alexandre Padilha concedeu entrevista exclusiva ao site do Genoino. Ele fala da reta final da campanha e da importância da continuidade de Genoino no Congresso.

Site do Genoino: Dilma está com 20 pontos de vantagem e probabilidade cada vez maior de vitória no primeiro turno. Qual seria a tática correta da campanha a partir de agora, considerando-se a que a oposição pode ir para o vale-tudo?
Ministro Alexandre Padilha: A oposição ao presidente Lula está parecendo aquele time de futebol que, aos 30 minutos do segundo tempo, perdendo por 2×0, entra no desespero e sai dando canelada, puxão de camisa, não resiste ao drible e começa a tomar cartão amarelo, daqui a pouco um é expulso, mas não dá um chute a gol. Nós temos que manter a tranquilidade, a humildade, a posse de bola e não cair na provocação e no revide. Por um lado, temos que aproveitar o desespero dos anti-Lula, para consolidar a imagem da Dilma como a candidata mais preparada e com as melhores propostas para dar continuidade ao Brasil de Lula. Quando eles vierem com ataques, vamos com propostas que demonstram o nosso compromisso com a inclusão social. Quando vierem com agressões, vamos com o compromisso de investir na educação e inovação tecnológica como estratégias, para levar o Brasil à nova era de prosperidade. Quando vierem com baixaria, vamos com propostas que ampliam nossa interlocução com todos os setores econômicos. Quando vierem com o discurso isolacionista, vamos com a afirmação da nossa política externa multilateral, solidária e soberana. Quando vierem com mudanças mágicas para a economia, vamos com o nosso compromisso de reduzir impostos para investimentos e geração de emprego. Por outro lado, é fundamental que esta tática seja assumida por todos aqueles que acreditam e se mobilizam para que o Brasil siga mudando. Agora todos nós temos que ser “Lulas” e “Dilmas”, defender em cada lugar, cada rua, nossa história, os nossos 8 anos de governo e mostrar muita mais o que fizemos para este Brasil.

7 de agosto Dia Nacional de Mobilização da Juventude que apóia DIlma Presidente

Visita do Mercadante em Caçapava - SP

#AgoraéDilma no primeiro turno!


Após Ibope e do Vox Populi, darem como certa a vantagem de Dilma Rousseff chegou a vez do Datafolha mostrar que cresceram as chances da nossa candidata vencer a eleição presidencial em primeiro turno, dia 3 de outubro.
Segundo o instituto, a candidata já alcançou 54% das intenções de votos válidos (desconsiderados os brancos e nulos).
O Datafolha divulgou neste sábado, 21/8, o levantamento, que mostra Dilma com 47% das intenções, bem à frente de José Serra do PSDB (30%) e Marina Silva do PV (9%). A vantagem da candidata dobrou em relação ao levantamento realizado entre os dias 9 e 12 de agosto, quando a petista estava com 41%, o tucano tinha 33% e a candidata verde registrava 10%.
São três motivos apontados pelo Datafolha para a ampliação da liderança: influência da TV, voto das mulheres e desempenho melhor na região Sul. "Os que viram o horário eleitoral alguma vez desde que começou, na terça-feira [dia 17 de agosto], são 34%. Entre os que assistiram a propaganda, Dilma tem 53% e Serra, 29%", diz a reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

“Temos que investir pesado na capacitação da juventude para o mercado de trabalho”


Ao encerrar sua participação no #DebateFolhaUol, esta quarta-feira, 18/8, nossa candidata Dilma Rousseff chamou a atenção dos internautas para a diferença dos projetos em disputa nesta campanha eleitoral. Sua proposta, afirmou, aponta para o futuro com mais empregos, crescimento econômico, maior igualdade, distribuição de renda e mais oportunidade.


“Em apenas sete anos e meio, nosso governo mudou o Brasil. Precisamos garantir que esse processo avance, sem interrupção ou sobressalto. Temos que melhorar ainda mais a educação, a saúde e a segurança", afirmou. "Temos que investir pesado na capacitação da juventude para o mercado de trabalho e também para formar grandes pesquisadores em ciência e tecnologia. Neste quadro de inovação, a internet é fundamental.”

Mais que voto dos internautas, Dilma pediu a participação no esforço de construção de um novo país. “Um país de homens e mulheres mais felizes e seguros, e muito mais confiantes no futuro.”

Vox Populi: se eleição fosse hoje Dilma venceria

Pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira, 18/8, pela TV Bandeirantes aponta vantagem ainda maior da candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, em relação ao seu adversário José Serra (PSDB).
Segundo o levantamento, Dilma ganharia a eleição já no primeiro turno. Nossa candidata está 16 pontos a frente de Serra com 45% das intenções de voto, enquanto o tucano tem 29%.
Em relação à pesquisa Vox Populi divulgada em julho, Dilma subiu quatro pontos percentuais, enquanto Serra caiu quatro pontos. A candidata Marina Silva (PV) manteve, em agosto, os 8% da preferência do eleitorado de julho.
A pesquisa Vox Populi confirma a tendência já apontada pelo Instituto Ibope que Dilma Rousseff poderia ganhar a eleição no primeiro turno.

Fonte: Galera da Dilma

Dilma tem 22 pontos à frente entre eleitorado jovem


A Juventude está, cada vez mais, ao lado de Dilma Rousseff. É o que mostra a mais recente pesquisa Ibope, divulgada nesta segunda-feira, 16/8. “A candidata do PT apresenta crescimento expressivo entre eleitores jovens”, atesta a pesquisa, realizada com 2,5 mil entrevistados em 174 cidades de todas as regiões do País, a pedido da TV Globo e do jornal O Estado de S.Paulo, entre 12 e 15 de agosto.
Na pesquisa espontânea, na qual os nomes dos candidatos não são citados pelos entrevistadores, Dilma (34%) está 19 pontos à frente do demotucano (15%), entre eleitores de 25 a 29 anos. Na faixa etária dos 16 aos 24 anos, a diferença é de 18 pontos. Nossa candidata - a candidata da Juventude - têm 32% das intenções de votos.
O Ibope aponta que, na pesquisa estimulada, na qual os nomes dos candidatos são citados, Dilma (46%) está 18 pontos à frente do Zé Pedágio (28%), entre eleitores de 25 a 29 anos. Já entre os eleitores dos 16 aos 24 anos, a vantagem de Dilma é menor, porém não menos significativa: 13 pontos percentuais.
Segundo turno - Em um possível segundo turno, a surra seria ainda maior: 22 pontos de vantagem para Dilma (55%), entre eleitores de 25 a 29 anos. Nos jovens de 16 a 24 anos, a diferença a favor da candidata (52%) seria de 12 pontos.
Expectativa de vitória - Quando questionados sobre quem, independente de quem eles votariam, vai ganhar a eleição, outro grande resultado para Dilma: 26 pontos de vantagem! Nada menos que 55% dos jovens entre 25 e 29 anos apontam Dilma como sendo a vencedora. Entre os eleitores dos 16 aos 24 anos, Dilma abre 24 pontos, ficando com 53% das intenções de voto.
Seja qual for a leitura dos dados, todos apontam para a mesma coisa: a Juventude já escolheu sua candidata, quer ver o Brasil seguir mudando, vai seguir com Dilma, com nossa força e com nosso amor. Até a vitória!

Primeiro web debate

Nesta quarta-feira, 18/8, nossa candidata Dilma Rousseff participa do web debate promovido pelo jornal Folha de S.Paulo e o portal UOL. O evento começa às 10h30, no Tuca, teatro da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), e será transmitido ao vivo pelo portal.

Galera, a web é nosso território! Já mandamos muito bem na cobertura colaborativa do primeiro debate na TV. Agora vamos fazer o mesmo, e até melhor, na internet.
Então o combinado é o seguinte: nos encontramos via twitter e vamos registrar em 140 caracteres todas as nossas impressões sobre o debate, afinal de contas quem disse que política precisa ser uma coisa chata? E você que é blogueiro como nós, faça um registro em texto, foto, caricatura, etc. O importante é debater e repercutir as propostas da nossa candidata.
Regras do debate - O debate Folha/UOL terá duas horas de duração, divididas em seis blocos. Nos três primeiros blocos, os candidatos farão perguntas entre si.
No primeiro bloco, Marina começa perguntando, seguida de Dilma e depois Serra. No segundo bloco, a ordem de perguntas será Serra, Dilma e Marina. No terceiro, Dilma abre, e na sequência Marina e Serra perguntam.
O quarto e quinto blocos serão dedicados às perguntas enviadas em vídeo pelos internautas. Ao todo, foram selecionadas 12 perguntas.
No último bloco os candidatos responderão a perguntas dos jornalistas Josias de Souza (Serra), Renata Lo Prete (Marina), editora da coluna Painel da Folha, e de Rodrigo Flores (Dilma), gerente-geral de notícias do UOL, respectivamente. Cada candidato terá dois minutos para responder. Em seguida, Dilma, Serra e Marina, nesta ordem, terão três minutos cada para as considerações finais.


Fonte: Galera da Dil  - com informações do UOL

Dilma: Prefiro críticas que o silêncio da ditadura

“Tenho um conceito que é de vivencia. E há outros de compromissos éticos e morais que se tem de ter com a democracia. Eu prefiro um milhão de vezes o som de vozes críticas, de críticas duras, que muitas vezes gostam de ferir, do que o silêncio dos calabouços da ditadura que teve nesse país”, afirmou nossa candidata à presidência Dilma Rousseff.

A afirmação foi feita nesta quinta-feira, 19/8, durante o 8º Congresso Brasileiro de Jornais, promovido pela Associação Nacional dos Jornais (ANJ), no Rio de Janeiro, e defendeu a liberdade de expressão.
A petista também assinou o compromisso com a Declaração de Chapultepec, uma carta de princípios que defende “uma imprensa livre como uma condição fundamental para que as sociedades resolvam os seus conflitos, promovam o bem-estar e protejam a sua liberdade”.

“Não há pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressão e de imprensa. O exercício dessa não é uma concessão das autoridades, é um direito inalienável do povo”, reforçou.

Dilma argumentou que ao lado das conquistas sociais e econômicas de um país, um dos critérios para que ele seja considerado uma nação desenvolvida é ter democracia plena, com liberdade de imprensa e de expressão. Segundo ela, essa é uma diferença crucial entre o Brasil e outras economias em desenvolvimento.
Sem medo dos movimentos sociais - Mais cedo, o candidato da oposição participou do mesmo evento e demonstrou que está fora de sintonia com os movimentos sociais ao criticar as conferências nacionais realizadas durante o governo Lula. Serra disse que elas não representam a sociedade.
Ao ser questionada sobre as declarações, Dilma lamentou e disse que o governo Lula “não tem medo de dialogar com os movimentos sociais e conviver com opiniões divergentes”.

Fonte: Galera da Dilma

Brasil mantém recorde de empregos gerados

“Nunca antes na história desse país houve tanto emprego formal". Assim diria se o anúncio fosse feito pelo presidente Lula. Brincadeiras a parte, essa excelente notícia foi divulgada nesta quinta-feira, 19/8, pelo Ministério do Trabalho.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de julho, mostra que o Brasil continua com as taxas de emprego lá em cima.
No mês passado foram gerados 181.796 novos postos de emprego com carteira assinada. O resultado do Caged mostra que o país chega à marca de 14.178.749 brasileiros com emprego formal em atividade no país.

"O parque industrial do Brasil continua crescendo, aumentando assim a capacidade de produção; o consumo está se mantendo em alta; temos impulsos por conta de investimentos do governo e da iniciativa privada. Por tudo isso, estimo novos recordes para os meses de agosto, setembro, outubro e novembro", diz otimista o Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

O ministro também ressalta que em 12 meses o resultado é inédito. O saldo no período é de 2.212.318 de novos postos e ainda poderá crescer mais.
Futuro ainda melhor - A candidata à presidência, Dilma Rousseff, pretende aumentar ainda mais a criação de postos de trabalho no Brasil. Em seu possível futuro governo, a formalização de empresários individuais e o reforço do crédito para micro e pequenas empresas vão continuar impulsionando a geração de emprego.

“Terei uma política dirigida para esse setor que mais cria emprego, que é o setor de micro, pequenas e médias empresas. Essa é uma questão fundamental”, explica Dilma.

Mercado - Quem pretende entrar para a graduação ou cursos técnicos pode ter uma idéia do avanço no mercado de trabalho por setor.
O setor de serviços está em alta e inclusive contribuiu para os resultados da última pesquisa. Essa área lidera a geração de empregos, com a criação de 61.606 novas vagas.
Houve mais geração de emprego no comércio, serviços de administração de imóveis, médicos e odontológicos, o equivalente a mais de 39 mil novos empregos.
Empresas de transporte, comunicação e instituições financeiras também contribuíram para o avanço no saldo das novas vagas.
Já no setor de Indústria de Transformação, houve 41.530 postos de trabalho abertos. Em especial, industriais metalúrgicas, de calçados, produtos alimentícios e têxtil.

Fonte: Galera da Dilma

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Ibope: Dilma Rousseff pode vencer no primeiro turno

A candidata da Coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, ampliou a vantagem e poderia ganhar a eleição para presidente da República já no primeiro turno. Segundo pesquisa Ibope divulgada pelo Jornal Nacional, da TV Globo, a candidata tem 51% das intenções de votos válidos.
Na simulação de primeiro turno, Dilma recebeu 43% das intenções de voto e está 11 pontos percentuais à frente do adversário José Serra (PSDB), que tem 32%. Já a candidata Marina Silva (PV) continuou com 8% da preferência do eleitorado.
As intenções de voto em Dilma subiram 4 pontos percentuais em relação à última pesquisa Ibope, divulgada no início de agosto, enquanto José Serra perdeu 2 pontos. Naquele levantamento, Dilma tinha 39% das intenções de voto e Serra, 34%.
Num eventual segundo turno, Dilma venceria a eleição com 48% dos votos dos eleitores contra 37% de Serra. O Ibope ouviu 2.506 pessoas entre os dias 12 e 15 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Galera da Dilma

Inauguração do Comite Sindical do Vale do Paraíba

Companheirada

Convidamos a tod@s para participar da inauguração do Comitê Sindical do Vale do Paraíba. A proposta é que após a inauguração a gente concentre forças e caminhe pelo centro da cidade.

DIA: 21/08/2010 (SÁBADO)
HORÁRIO: DAS 09h ÁS 13h
LOCAL: AV: NOVE DE JULHO Nº 353 - CENTRO - TAUBATÉ (ao lado da Faculdade de Direito - próximo a Rodoviária Velha de Taubaté)

PROGRAMAÇÃO:
09h00 - LANÇAMENTO DO COMITÊ
10h00 - GRANDE CAMINHADA DA VITÓRIA MERCADANTE PELO CENTRO DE TAUBATÉ.

CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS!!!

Saudações

Silvinha Rezende
Coordenadora da JPT Macro Vale do Paraíba

Os avanços do Governo Lula

O ciclo de desenvolvimento em que o Brasil entrou no Governo do Presidente Lula vai ter gerado até o final do ano de 2010 mais de 12 milhões de empregos formais em nosso país. Estes postos de trabalho estão sendo preenchidos por brasileiros de todas as regiões e estão mudando para melhor a vida das pessoas.
Para que estes postos de trabalhos fossem ocupados por trabalhadores com a formação profissional adequada o Governo do Presidente Lula tem investido em políticas de inclusão de jovens estudantes no ensino superior.
Um desses programas é o PROUNI – Programa Universidade Para Todos – criado em 2004, que desde o ano de 2005 vem concedendo bolsas de estudo para que jovens possam cursar uma graduação universitária em Instituições de Ensino particulares sem nenhum custo. O PROUNI atende a estudantes de todos os cursos e de todas as regiões do Brasil. Até o primeiro semestre de 2010 foram concedidas pelo PROUNI mais de 1 milhão de bolsas de estudo em todo o Brasil. Os jovens do Vale do Paraíba também são contemplados pelas bolsas de estudo do Vale do Paraíba, até o primeiro semestre de 2010 quase 15 mil bolsas de estudo foram concedidas a estudantes de instituições de ensino superior no Vale do Paraíba. Essas bolsas estão distribuídas por instituições de 15 cidades diferentes da região.
Além do PROUNI, o Governo do Presidente Lula promoveu uma significativa mudança no FIES (Fundo de Financiamento do Estudante do Ensino Superior) que concede empréstimos aos estudantes de instituições particulares de ensino superior, a serem quitadas após a conclusão do curso superior. O MEC, sob a gestão do Ministro Fernando Haddad, ampliou para 100% a possibilidade do pagamento, reduziu os juros do financiamento e incluiu uma nova forma de se quitar os empréstimos, aos estudantes dos cursos de Medicina e Licenciaturas, que podem pagar parte de seus empréstimos com trabalho para o Programa Saúde da Família ou em escolas públicas brasileiras, em regiões com carências de profissionais.

Aprovadas cotas na UFRJ

A UFRJ adotará ações afirmativas, para facilitar o ingresso de estudantes de baixa renda familiar e oriundos do sistema público de ensino, em seu concurso de acesso aos cursos de graduação, já para o ano de 2011. A proposta, que foi aprovada na reunião do Conselho Universitário (Consuni) desta quinta-feira, 12 de agosto, prevê ainda a manutenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), como uma das formas de acesso, e a adesão da universidade ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU).
No entanto, questões mais específicas, como o percentual de vagas destinadas ao novo regime de acesso e a política de assistência estudantil necessária para a permanência dos estudantes de baixa renda, não obtiveram consenso e serão deliberadas em sessão extraordinária do Consuni, no dia 19 de agosto.
A proposta original, encaminhada pela Reitoria, previa que 50% das vagas da UFRJ seriam distribuídas de acordo com o SiSU e as notas do Enem, sendo a metade restante ofertada em uma prova discursiva, seguindo o modelo tradicional de avaliação da UFRJ. Dentre as vagas do Enem, 20% seriam destinadas e estudantes do sistema público de ensino e com renda familiar per capita inferior a um salário mínimo e meio, perfazendo 10% do total de vagas.