Dilma: Prefiro críticas que o silêncio da ditadura

“Tenho um conceito que é de vivencia. E há outros de compromissos éticos e morais que se tem de ter com a democracia. Eu prefiro um milhão de vezes o som de vozes críticas, de críticas duras, que muitas vezes gostam de ferir, do que o silêncio dos calabouços da ditadura que teve nesse país”, afirmou nossa candidata à presidência Dilma Rousseff.

A afirmação foi feita nesta quinta-feira, 19/8, durante o 8º Congresso Brasileiro de Jornais, promovido pela Associação Nacional dos Jornais (ANJ), no Rio de Janeiro, e defendeu a liberdade de expressão.
A petista também assinou o compromisso com a Declaração de Chapultepec, uma carta de princípios que defende “uma imprensa livre como uma condição fundamental para que as sociedades resolvam os seus conflitos, promovam o bem-estar e protejam a sua liberdade”.

“Não há pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressão e de imprensa. O exercício dessa não é uma concessão das autoridades, é um direito inalienável do povo”, reforçou.

Dilma argumentou que ao lado das conquistas sociais e econômicas de um país, um dos critérios para que ele seja considerado uma nação desenvolvida é ter democracia plena, com liberdade de imprensa e de expressão. Segundo ela, essa é uma diferença crucial entre o Brasil e outras economias em desenvolvimento.
Sem medo dos movimentos sociais - Mais cedo, o candidato da oposição participou do mesmo evento e demonstrou que está fora de sintonia com os movimentos sociais ao criticar as conferências nacionais realizadas durante o governo Lula. Serra disse que elas não representam a sociedade.
Ao ser questionada sobre as declarações, Dilma lamentou e disse que o governo Lula “não tem medo de dialogar com os movimentos sociais e conviver com opiniões divergentes”.

Fonte: Galera da Dilma

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